quarta-feira, 28 de abril de 2010

Música na Idade Média

Musica Medieval:







Grupo:Bruna Roberta
Gabriella Barbosa
Gabriela Bernardes
Paolla Silva






Música na Idade Média :

A música sacra, em sentido restrito (e mais usado), é a música erudita própria da tradição religiosa judaico-cristã. Em sentido mais amplo é usado como sinônimo de música religiosa, que é a música nos cultos de quaisquer tradições religiosas.
A expressão foi cunhada pela primeira vez durante a Idade Média, quando se decidiu que deveria haver uma teoria musical distinta para a música das missas e a música do culto, e tem em sua forma mais antiga o canto gregoriano. A música sacra foi desenvolvida em todas as épocas da história da música ocidental, desde o Renascimento (Arcadelt, Des Près, Palestrina), passando pelo Barroco (Vivaldi, Bach, Haendel), pelo Classicismo (Haydn, Mozart, Nunes Garcia), pelo Romantismo (Bruckner, Gounod, César Franck, Saint-Saëns) e finalmente o Modernismo (Penderecki, Amaral Vieira).
Assim como surgiu, associada aos rituais primitivos, a Música também evoluiu
ao sabor das necessidades inerentes à cultura e à sociedade medieval. Houve, assim, um propósito de inovação.
Sabe-se que no passado, os guerreiros antes dos confrontos com as suas tribos rivais, faziam rituais apelando aos deuses que a batalha lhes corresse bem, utilizando a música durante o ritual e ao mesmo tempo com danças ao ritmo do som. De certa forma podemos dizer que a ‘’batida’’ foi criada por este bravos guerreiros e com os seus rituais, já que a mistura dos sons e das vozes eram a ‘’melodia’’ do ritual. A música era então um elemento imprescindível para os guerreiros na Pré-história.
Há uma pequena divisão: música Sacra e a música popular, nesta aparece os trovadores e menestreis. Na música Sacra o destaque ficou com o Papa Gregório Magno, que introduziu o Canto Gregoriano, que é caracterizado por uma melodia simples e suave, cantada por várias vozes em um único som.Já música popular , o destaque fica com trovadores e menestreis.
No início da Idade Média, todos cantavam tanto a música sacra como a profana ou secular (não religiosa) na forma monofônica.
Na idade média a música era muda, isto é, não existia conceito de tonalidade. Só mais tarde, no séc. IX, apareceu a polifonia – música para várias vozes em simultâneo. Ainda nesta etapa,séc. IX – XIV, começa-se a atribuir nomes às notas musicais. Desenvolve-se o “Cantochão“, conhecido também por “Canto Gregoriano“, que se caracteriza por ser um conjunto de melodias cantadas, sem acompanhamento musical, muito usadas nas missas, tendo-se tornado, naquela altura, música oficial da Igreja Católica Romana. Para além disto, surge a chamada “notação neumática“, uma espécie de escrita musical, que servia apenas como auxiliar de memória. A Idade Média é considerada a época dos trovadores, poetas-compositores de música trovadoresca, nomeadamente a “cantiga de amigo”, acompanhada pelo alaúde. No século XI surge a pauta e, no final do século XII aparece a notação rítmica ou escrita musical. De entre os vários compositores destaca-se Francesco Landini, Guillaume Machaut e Martin Codax. No que concerne aos instrumentos, salienta-se o órgão, a flauta, a harpa, a trombeta e o alaúde.
A notação musical serviu no início apenas para auxiliar a memória de quem cantava, mas, ao longo dos tempos, tornou-se cada vez mais precisa. Numa fase inicial eram colocados pequenos símbolos chamados neumas.
Mais tarde e de forma progressiva foram introduzidas as linhas até se chegar ao conjunto das 4 que foram inventadas por Guido D’Arezzo, conhecido como sendo um grande teórico da música na Idade Média.
Mas, a partir do século XI, o uso da pauta tornou-se habitual.
Guido D’Arezzo: Teórico, professor e monge italiano que reformou a notação musical. Viveu em Arezzo muito tempo e daí vem o seu nome. Inventou a solmização e a “mão guidoniana”.




Instrumentos Musicais:

Saltério, Alaúde, Rabeca, Harpa, Flauta recta, Flauta travessa, Flauta dupla, Tambor Pandeireta
Aqui falaremos um pouco sobre a polifonia o canto gregoriano e os trovoadores.








A Polifonia:

As primeiras obras polifónicas surgem na alta Idade Média, ainda no ambiente profano, sob a forma de cânones. A prova mais antiga existente de uma tentativa para estabelecer regras na polifonia primitiva da música ocidental encontra-se num método publicado no Século IX com o título em Latim, Musica enchiriadis. A música religiosa desenvolve o estilo a partir dos organa. A maioria das músicas desse período até o início do período Barroco era predominantemente polifónicas. No século XX, a polifonia ainda conseguirá um grande destaque com a técnica dodecafónica criada por Arnold Schoenberg, onde ela volta a assumir um aspecto linear como os contrapontos renascentistas, em oposição à harmonia movimentada, também chamada de contraponto, vigente no século XIX.
O Canto Gregoriano:

Com o Canto Gregoriano assistimos ao fim da música como forma primitiva, ou seja utilizada apenas em rituais e comunicação, passando a ser mais elaborada e intelectual. O tipo de música mais antigo que se conhece é o Canto Gregoriano, que consistia numa única linha melódica cantada e sem qualquer acompanhamento. « Com o passar do tempo acrescentaram-se outras vozes ao Canto Gregoriano, formando o couro e as primeiras composições em estilo oral. «Sob forma coral, monódico e sem acompanhamento, o Canto Gregoriano é executado em uníssono mais ou menos numeroso (…)» (2). Estas cantigas, eram normalmente entoadas em Catedrais, ligando mais uma vez a música à fé, e neste caso a Deus, como dizia Paulo (Apóstolo): «cantando a Deus em vosso coração.». O texto era portanto, a razão de ser do Canto Gregoriano. Considera-se o Canto Gregoriano um marco importante na história da música medieval, na medida em que este rompeu com alguns costumes da época, nomeadamente costumes religiosos. «No Canto Gregoriano a música é dominada pelo sentimento religioso (…)» (3). A música e a religião sempre estiveram bastante ligadas, porém a união total de ambas acontece quando em couro, e nas Igrejas se entoavam cantigas, como uma maneira de apelar e rezar a Deus. «(…)além do Canto Gregoriano cantado nas igrejas, produziam-se na Idade Média muitas danças(..)» (4)

Trovadores:

Continuando a evolução da música, e após termos abordado o Canto Gregoriano, iremos agora falar acerca de um movimento que nasceu por meados dos séculos XIV-XV – os Trovadores. Trovadores ou movimento Trovadoresco é «fusão de elementos sociais, literários, linguísticos e musicais.» (2) Este movimento nasceu na Europa, mais precisamente m França por meados do século XIV. Este movimento é provavelmente aquele que mais influenciou a música no que ela se viria a tornar.

Os menestréis:

Os menestréis eram cantores, músicos e malabaristas que andavam de terra em terra juntamente com os saltimbancos. Visto que sempre o acompanhava.Eles tinham suas obras inspiradas em temas românticos ou feitos heróicos dos cavaleiros. Surgiram na França, por volta do século XI, de lá se espalharam para outras partes da Europa.

Tribunal - Inquisição



Inquisiçao:








Grupo: Fabiane
Thaynara
Gustavo
Priscilla






Inquisição:




Surgiu quando a Igreja e os padres notaram que muita gente tava perdendo a na igreja pelo fato de que nunca acontecia milagre, mesmo depois de os camponeses pagarem 99% de sua renda para a Igreja. O povo começou a notar que as curandieiras salvavam a vida de bem mais gente do que a Igreja com seus "Milagres", então os poderosos da igreja pensaram: "Enquanto ainda temos poder, vamos dizer pro povo que essas mulheres, esses inventores e esses caras que ficam dizendo que a terra é redonda aí são pessoas más e feias, que querem a alma deles em troca dos seus serviços!". Isso gerou uma revolta muito grande do povo com relação às bruxas, grandes cientistas, estudiosos e inventores. Então as pessoas começaram a queimar as tais "bruxas" e "bruxos". Grande parte do que se sabe a respeito disso deve-se aos famosos historiadores conhecidos por Monty Python. É sabido que judeus e muçulmanos começaram a ser perseguidos por seus colossais narizes, uma vez que esses colocavam em dúvida a existência de um ser supremo. O principal inquisidor foi Torquemada, também conhecido por Tor-Queimada, já que tinha um martelo grande que era utilizado para fazer com que os hereges confessassem.




O Tribunal :




Para não ficar completamente injusto com as bruxas e os bruxos, os inquisidores criaram um tribunal, o Tribunal da Inquisição, para julgar as bruxas, além de realizar alguns testes. Existia um bem peculiar em que eles davam uma vassoura para a bruxa, e a tacava de um precipício, se ela voasse, ela era bruxa e, portanto, deveria comparecer novamente no tribunal para ser queimada, se não voasse e se espatifasse no chão, então não era. Claro que neste tribunal era quase impossível que as bruxas fossem inocentadas, pois não existia advogado, nem testemunha, nem juri, por isso a bruxa era condenada em menos de 5 minutos. Como na maioria das vezes a bruxa era condenada, então criaram um esquema que funcionava assim: se a bruxa pedisse perdão pelo que ela fez e beijasse a Cruz, eles a enforcavam e depois a queimavam, se fosse qualquer estudioso, cientista ou inventor eles queimavam apenas os seus olhos para que não possam mais ler nem escrever nada, caso contrário, queimavam-nos direto. O fato interessante é que, embora hoje em dia uma cremação custe por volta de 3,000 reais, naquela época era de graça. O que é tribunal de inquisição?O Tribunal da Inquisição foi criado pela Igreja Católica Apostólica Romana, no período medieval, com o propósito de investigar, apurar, julgar e condenar os culpados por crimes de blasfêmia, heresia e outras práticas como homosexualismo.O Tribunal eram composto por eclesiásticos. Os suspeitos eram encarcerados (eram denunciados por um vizinho, um amigo ou um ambicioso qualquer), tinham seus bens confiscados e divididos entre a Igreja, o Estado e o denunciante e submetidos a um longo processo do qual costumeiramente constavam sessões de abdomináveis torturas e suplícios durante as quais deviam confessar suas culpas (que eles nunca sabiam qual era).Meses e, às vezes, anos depois eram setenciados ou libertados. Julgados culpados eram entregues ao Estado (governo) para que lhe fosse aplicada a sentença (quase sempre a morte- muitas vezes queimados vivos). A Inquisição, nos seus últimos séculos, perseguiu e matou milhares de judeus, protestantes, heréticos e homens das artes e das ciências que ousaram contrariar os ditames da Igreja e das autoridades eclesiásticas.Com freqüência a Inquisição foi usada por reis para justificar a prisão e execução de seus inimigos políticos, acusados de heresia.A venda de indulgências e coisas sagradas (simonia) foi uma prática muito comum na Baixa Idade Média. Comerciantes e clérigos vendiam todo tipo de coisas (como pedaços da cruz de cristo, espinhos da sua coroa, lugares no céu, ossos de santos, etc.) atribuíndo-lhes poderes miraculosos.A simonia foi uma das causas da Reforma Protestante. A Inquisição era um tribunal eclesiástico destinado a defender a fé católica e exercia também uma severa vigilância sobre o comportamento moral dos fiéis e censurava toda a produção cultural bem como resistia fortemente a todas as inovações científicas. Na verdade, a Igreja receava que as ideias inovadoras conduzissem os crentes à dúvida religiosa e à contestação da autoridade do Papa.







Perfil Psicótico dos Inquisitores mais Atuantes



- Os impotentes- Amantes de outros homens que amavam mulheres- Castrados- Casados com mulheres que não sabiam fazer sexo- Tarados que adorariam possuir as bruxas mas porque não eram aceitos por elas as queimavam- Ciumentos que gostariam que a bruxa se tornasse sua eterna escrava- Doentes pelo poder que queriam tomar das bruxas.


A Verdadeira História da Igreja Católica Romana:


Como os livros de história foram em grande parte reescritos, de forma a amenizar os fatos reais, poucas pessoas conhecem os detalhes específicos de uma campanha nefanda que em 1200 anos (Doze séculos) torturou e assassinou milhares de pessoas. A Inquisição da Igreja Católica Romana foi a maior desgraças que ocorreu na história da humanidade. Os sacerdotes católicos montaram um esquema gigantesco para matar todos os "hereges" na Europa. A heresia era definida da forma como Roma quisesse definir; isso abrangia desde pessoas que discordavam da política oficial, aos filósofos herméticos, judeus, bruxas, e os reformadores protestantes.Os católicos inquisitores regularmente partiram para a matança de seus adversários, normalmente com grande gosto e dureza de coração. Em tais matanças, o assassinato não era o bastante; antes que a vítima morresse, os pagãos gostavam de infligir a máxima dor em suas vítimas.Os Inquisitores Católicos Romanos levavam a vítima ao ponto da morte muitas vezes, e depois paravam a tortura, de forma que a vítima revivesse e depois pudesse ser torturada novamente. Portanto, a monstruosidade da Inquisição está diante a humanidade como a maior evidência do satanismo inerente da Igreja Católica Romana. Aqueles que tiverem a coragem para examinar esse "fruto podre" final, verão a verdade da Igreja Católica. E não pense que Roma mudou, porque Roma se orgulha de que nunca muda. Uma prova concreta desse fato é que o papa Paulo VI (1963-1978) restaurou o Ofício da Inquisição, renomeado agora como Congregação para a Doutrina da Fé. Hoje, esse nefando Ofício da Inquisição é controlado pelo cardeal Ratzinger.As Mulheres Penitentes Eram AmeaçadasCom a Inquisição se Não Fizessem Sexo Com o Sacerdote "Os padres" ameaçavam suas penitentes no confessionário que, a menos que fizessem sexo com eles, seriam entregues à Inquisição! Tão efetiva era essa ameaça que um sacerdote agonizante revelou em 1710 que "por essas persuasões diabólicas elas estavam ao nosso comando, sem medo de revelar o segredo." Visto que tão poucas pessoas hoje estudaram até mesmo os rudimentos de história, a maioria não sabe que a Inquisição foi REAL e VERDADEIRA. A maioria das pessoas hoje não tem nenhuma idéia do barbarismo flagrante e da tortura infligida sobre os infelizes habitantes da Europa durante 1200 anos! A maioria das pessoas não tem nenhuma idéia sobre como a população inteira foi consumida pelo medo, pois batidas na porta de alguém no meio da noite significavam o começo imediato de uma morte torturante nas mãos dos inquisidores.O Processo de Galileu"Nós, os cardeais da Santa Igreja Romana, pela graça de Deus, tendo sido nomeados inquisidores-gerais da Santa Fé Católica, verificámos que tu, Galileu, filho de Vicente Galilei, florentino, de 70 anos de idade, já no ano de 1613 foste denunciado a este tribunal do Santo Ofício, em virtude de considerares verdadeira a falsa doutrina de que o Sol é o centro do mundo; e de aceitares a ideia de que a Terra não está imóvel [...].Tendo os teólogos e doutores considerado estas teorias absurdas e erróneas [...] e tendo nós constatado que, depois de teres sido advertido, publicaste em Florença um livro intitulado Diálogo dos Dois Sistemas do Mundo, de Ptolomeu e de Copérnico, no qual continuas a defender as mesmas opiniões [...], declaramos-te, Galileu, fortemente suspeito de heresia. Deverás renegar publicamente as tuas teorias, contrárias aos ensinamentos da Igreja; e ordenamos que o referido Diálogo seja proibido e tu próprio aprisionado nos cárceres do Santo Ofício, ficando à nossa ordem." (Processo de Galileu).



Extinção da Inquisição:


A Inquisição foi extinta gradualmente ao longo do século XVIII, embora só em 1821 se dê a extinção formal em Portugal numa sessão das Cortes Gerais.A Congregação para a Doutrina da Fé é a herdeira do Santo Ofício.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Inquisição

http://www.pimenet.org.br/missaojovem/mjhistdaigrejainquisi.htm

Feudalismo

Feudalismo:




Grupo: Amanda Gonzaga
Gabriela Castro
Kelly Cristina
Larissa Cardoso
Marcela
Nayara Peixoto



Feudalismo:

O feudalismo foi um modo de organização social e político baseado nas relações servocontratuais(servis). Tem suas origens na decadência do Império Romano. Predominou na Europa durante a Idade Média. Segundo o teórico escocês do iluminismo, Lord Kames, o feudalismo é geralmente precedido pelo nomadismo e em certas zonas do mundo pode ser sucedido pelo capitalismo. Os senhores feudais conseguiam as terras porque o rei dava-as. Os camponeses cuidavam da agropecuária dos feudos e em troca recebiam o direito a em pedaço de terra para morar e também estavam protegidos dos bárbaros.As características gerais do feudalismo são: poder descentralizado, economia baseada na agricultura de subsistência e trabalho servil.


Sociedade:

A sociedade feudal era composta por três estamentos: os nobres(guerreiros), o clero(religiosos) e os servos(mão de obra).Havia também a relação de vassalagem enter os nobres, onde um nobre(suserano) doa um feudo para um outro nobre(vassalo).- O clero tinha como função oficial rezar. Na prática, exercia grande poder político sobre uma sociedade bastante religiosa, onde o conceito de separação entre a religião e a política era desconhecido - A nobreza tinha principal função de guerrear, além de exercer considerável poder político sobre as mais classes. O rei lhes cediam terras eles lhe juravam ajuda militar (relações de suserania e vassalagem)- Os servos constituíam a maior parte da população camponesa, eles eram presos a terra e sofriam intensa exploração, eram obrigados a prestarem serviços a nobreza e a pagar-lhes diversos tributos em troca da permissão de uso da terra e de proteção militar. Geralmente, se considere que a vida dos camponeses fosse miserável, a palavra “escravo” seria imprópria. Para receberem direito à moradia nas terras de seus senhores, assim como entre nobres e reis juravam-lhe fidelidade e trabalho.

Economia:

A produção feudal própria do Ocidente europeu tinha por base a economia agrária, de escassa circulação monetária, auto-suficiente. A propriedade feudal pertencia a uma camada privilegiada, composta pelos senhores feudais, altos dignitários da Igreja (o clero) e longínquos descendentes dos chefes tribais germânicos.A principal unidade econômica de produção era o feudo, que se dividia-se em três partes distintas: a propriedade individual do senhor, chamada manso senhorial ou domínio, em cujo interior se erigia um castelo fotificado; o manso servil, que correspondia à porção de terras arrendadas aos camponeses e era dividido em lotes denominados tenências; e ainda o manso comunal, constituído por terras coletivas (pastos e bosques), usadas tanto pelos senhor quanto pelo servos.


Tributos e impostos da época:

As principais obrigações dos servos consistiam em:

  • - Corvéia: trabalho obrigatório nas terras do senhor em alguns dias da semana;
  • - Talha: parte da produção do servo que deveria ser entregue ao nobre;
  • - Banalidade: tributo cobrado pelo uso de instrumentos ou bens do feudo, como o moinho, o forno, o celeiro, as pontes;
  • - Captação: imposto pago por cada membro da família, por cabeça;
  • - Tostão de Pedro ou dízimo: 10% da produção do servo era pago a igreja, utilizado para a manutenção da capela local;
  • - Censo: tributo que os vilões (pessoas livres, vila) deviam pagar, em dinheiro, para a nobreza;
  • - Taxa de justiça: os servos e os vilões deviam pagar para serem julgados no tribunal do nobre;
  • - Formariage: quando o nobre resolvia se casar, todo servo era obrigado a pagar uma taxa para ajudar no casamento, era também válida para quando um parente do nobre iria casar;
  • - Mão morta: era o pagamento de uma taxa para permanecer no feudo da família servil, em caso do falecimento do pai ou da família;
  • - Albermagem: Obrigação do servo em hospedar o senhor feudal.

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Heresias

Heresias:










Grupo: Pablo Emílio Ferreira Júnior
Matheus Martins da Silveira
Inara Edwiges de Andrade
Gabriel Candido Andrzejewski
Luiz Claudio de Amorim Milani
Johnatan Rodrigues do Prado


Heresias:



Heresia (do latim haerĕsis, por sua vez do grego αἵρεσις, "escolha" ou "opção") é a doutrina ou linha de pensamento contrária ou diferente de um credo ou sistema de um ou mais credos religiosos que pressuponha(m) um sistema doutrinal organizado ou ortodoxo. A palavra pode referir-se também a qualquer "deturpação" de sistemas filosóficos instituídos, ideologias políticas, paradigmas científicos, movimentos artísticos, ou outros. A quem funda uma heresia dá-se o nome de heresiarca.O termo heresia foi utilizado primeiramente pelos cristãos, para designar idéias contrárias à outras aceitas[1], consideradas como "falsas doutrinas". Foi utilizado especialmente pela Igreja Católica e as Igrejas Protestantes, estas argumentam que heresia é uma doutrina contrária à Verdade que teria sido revelada por Jesus Cristo, ou seja, eles acreditam ser uma "deturpação, distorção ou má-interpretação" da Bíblia, dos profetas e de Jesus Cristo. A própria Bíblia fala sobre a "aparição de heresias", "idolatria, feitiçarias, inimizades, porfias, emulações, iras, pelejas, dissensões, heresias," (Gálatas 5:20).Por exemplo, os cátaros da França adoravam dois deuses (um do Bem, que seria Jesus Cristo, e outro do Mal)[1], porém os outros cristãos argumentaram que na Bíblia existe só um Deus, por conseqüencia, este culto foi considerado uma heresia. Embora o termo seja utilizado até a atualidade, está associado à Idade Média, bem como os crimes cometidos pela Inquisição e Caça às Bruxas, atualmente estas igrejas admitem que sua conduta estava errada ao punir com violência a heresia.[2]Heresias religiosasHeresia no cristianismoDesde Jesus Cristo (Jo 17,21) passando por todos os apóstolos, especialmente São Paulo, existe um impulso para estabelecer unidade no cristianismo. A primeira forma de demonstração desse impulso foi a manutenção da unidade em torno de Pedro. Se há um só Deus, que se revelou em Jesus Cristo, que fundou Sua única Igreja (Mt 16,18) e se Jesus Cristo mesmo diz que Ele é o Caminho, a Verdade e a Vida, não podem existir outras verdades verdadeiras.No cristianismo e, por extensão, em diversas outras religiões, considera-se heresia a postulação de idéias contrárias à doutrina adotada e difundida pelas autoridades eclesiásticas.No início não havia uma Igreja organizada, como hoje e desde o tempo de Jesus, entre seus discípulos, sempre existiram controvérsias doutrinárias e disciplinares, como se vê em At 15, 1-5. Havia grupos em Roma, no Oriente e norte da África, que sob influência helenística, zoroastrista e de convicções pessoais, que queriam adaptar a doutrina de Jesus às suas idéias. Tais foram os grupos dissidentes ou heréticos fundados por Donato, a gnose de Marcion (o "Primogênito de Satanás"), Montanus, Nestório, Paulo de Samósata e Valentinus entre outros. Os escritos de Tertuliano contra os heréticos e o "Contra as heresias" de Ireneu foram respostas às heresias. O Concílio de Nicéia foi convocado pelo imperador Constantino devido a disputas em torno da natureza de Jesus "não criado, consubstancial ao Pai". Na Santíssima Trindade, as três pessoas têm a mesma natureza, ou seja, a divina.A partir de 325, algumas verdades do Cristianismo foram estabelecidas como dogma através de cânones promulgados pelo concílio de Nicéia, dentre outros. O Credo Niceno-Constantinopolitano esclarecia os erros do arianos que negava a divindade de Jesus. Foi usado por Cirilo para expulsar Nestório.O sacerdote espanhol Prisciliano de Ávila foi o primeiro a ser executado por heresia, 60 anos após o Concílio de Nicéia (em 385), sob o protesto de Martinho, Bispo de Tours, que não aceitava o “crime novo de submeter uma causa eclesiástica a um juiz secular”.Uma das linhas que foi condenada como heresia eram as que divergiam da afirmação de que Cristo era totalmente divino e totalmente humano, e que as três pessoas da Trindade são iguais e eternas. Este dogma (Um só Deus em Três Pessoas = Três pessoas e uma só natureza divina assim como existem bilhões de pessoas e uma só natureza humana) só foi estabelecido depois que Ário o desafiou.Heresia na Igreja CatólicaHistoricamente, houve muitos que discordaram dos dogmas da Igreja. Eram considerados hereges quando se tornavam uma ameaça à unidade e porque contrários à Verdade ensinada por Jesus Cristo e contidas nos Escritos Sagrados. A condenação máxima imposta pela Igreja é a pena de excomunhão.Do ponto de vista católico: Conceito e alcance - O Código do Direito Canônico -- legislação oficial da Igreja Católica -- considera hereges os indivíduos batizados que negam de modo pertinaz verdades que a igreja ensina como reveladas por Deus. Define ainda como cismático o cristão que recusa a submissão à hierarquia eclesiástica e, direta ou indiretamente, ao papa. Qualifica, enfim, como apóstata aquele que renega totalmente sua fé.É preciso esclarecer que a pena de excomunhão era aplicada e se uma pessoa ficasse mais de um ano excomungada era considerada herege e processada pela Igreja como tal. Geralmente este processo culminava com a sentença da entrega do herege ao braço secular. Corroboram esse raciocínio, não apenas relatos históricos, como também o teor dos sermões realizados pelos padres que se referiam aos crimes do hereges, bem como a presença de autoridades eclesiásticas aos autos-de-fé. Há farta documentação histórica sobre os autos de fé e seus critérios, merecendo destaque a obra "Manual dos Inquisidores" de Nicolau Eymerich e posteriormente modificado, mais ou menos 200 anos após, por Francisco de La Pena.



Na prática, a figura do cismático e a do herege apresentam grandes afinidades, visto que a negação da autoridade papal já constitui, em si, uma afirmação herética. Ambos diferenciam-se do apóstata pelo fato de continuar considerando-se cristãos. Freqüentemente relativizam os termos do desentendimento, já que por sua vez acusam de hereges os defensores da doutrina oficial.Ao se aplicar o conceito de heresia a situações ocorridas no antigo regime da cristandade -- sociedade constituída pelo cristianismo --, não é fácil determinar até que ponto as diferenças eram de atitudes religiosas ou de posições sociopolíticas mascaradas por assuntos religiosos. A partir de uma perspectiva histórica, só se podem considerar como heréticos, a rigor, os movimentos que não chegaram a consolidar um sistema teológico e uma autoridade eclesiástica próprios. Assim, embora tanto a Igreja Ortodoxa como a Católica e as diversas comunidades protestantes se tenham qualificado umas às outras de heréticas durante séculos, na atualidade o movimento ecumênico evita acentuar as diferenças e, por conseguinte, prescinde do uso da palavra heresia.Primeiras manifestações heréticas. Por volta do século II da era cristã, os primeiros padres da igreja, como santo Irineu e Tertuliano, condenaram determinados movimentos dentro do cristianismo que, em sua opinião, atentavam contra a autenticidade dos ensinamentos de Jesus. Entre as tendências heréticas mais difundidas, achavam-se o gnosticismo e o maniqueísmo.Ainda que a especulação filosófica gnóstica fosse anterior ao cristianismo, encontrou terreno propício nas primeiras reflexões da nova religião. Suas idéias fundamentais eram a salvação mediante o conhecimento e a afirmação de um dualismo antagônico entre matéria e espírito, em virtude do qual entre Deus e o mundo -- criado por uma divindade maligna -- existiam emanações intermédias. O desprezo pela matéria levou a dois extremos opostos na moral: o ascetismo absoluto e a libertinagem, esta última justificada porque nada de material tinha importância. O dualismo gnóstico encontrou singular expressão na doutrina dos marcionitas, que opunham o Deus do Antigo Testamento ao do Novo Testamento.O maniqueísmo pode ser considerado uma forma particular do gnosticismo, que recolhia elementos do cristianismo e do zoroastrismo persa. Seu fundador, o persa Maniqueu, que viveu no século III, distinguia duas substâncias originárias opostas: luz e trevas. Santo Agostinho, em sua juventude, sentiu-se fortemente atraído por essa doutrina.Rigorismo anti-romano. Durante os séculos IV e V, que presenciaram a decadência do Império Romano do Ocidente, surgiram diversas seitas que defendiam um acentuado rigorismo moral e constituíam com freqüência movimentos regionais contrários às imposições sociopolíticas da capital do império.O donatismo, de origem norte-africana, trouxe consigo uma reação contra a minoria dirigente romanizada. Seu rigorismo negava a admissão na igreja daqueles que haviam apostatado durante as perseguições. Na Espanha, surgiu o priscilianismo, em torno da figura de Prisciliano, bispo de Ávila, executado no ano 385 que, segundo parece, admitiu práticas religiosas ancestrais de origem celta e criticou o clero romanizante.O pelagianismo, enfim, inspirou-se nas idéias do monge Pelágio, oriundo das ilhas britânicas. Pelágio rejeitava a idéia de pecado original, defendia o poder absoluto da vontade humana e reduzia a importância atribuída à graça de Deus na salvação. Sua doutrina foi condenada pelo Concílio de Cartago, em 418.Disputas cristológicas entre Oriente e Ocidente. O reconhecimento do cristianismo com o Edito de Milão e sua posterior conversão em religião oficial do Império Romano fizeram da igreja um centro de lutas políticas, especialmente entre Oriente e Ocidente. A primeira ocasião de controvérsia surgiu com a doutrina de Ário, sacerdote que, de sua comunidade em Alexandria, negava a natureza divina de Jesus Cristo. O imperador Constantino convocou o primeiro concílio ecumênico em Nicéia, no ano 325, e sugeriu a expressão "o Filho é consubstancial ao Pai". Sufocado militarmente, o arianismo difundiu-se entre os povos germânicos mas, na Espanha visigoda, chegou a perdurar como doutrina oficial até o ano 589.Durante o século V, de fato, o problema de como conciliar a natureza divina com a humana na pessoa de Cristo dividiu as duas grandes escolas teológicas. A de Antioquia, mais racionalista e realista, insistiu no aspecto humano; a de Alexandria, propensa à especulação mística, no lado divino. A disputa entre Antioquia e Alexandria sofreu a interferência das flutuações do patriarcado de Constantinopla e do imperador, que temia a fragmentação do império.Na linha da escola de Antioquia, Nestório defendeu com tal ênfase a tese das duas naturezas de Cristo que o apresentou como duas pessoas, de onde se deduz que Maria não era mãe de Deus (theotokos). Essa doutrina foi condenada pelo Concílio de Éfeso (431). Entre os séculos V e VIII a escola de Alexandria, que impusera suas teses em Éfeso, acentuou sua posição até o ponto de defender que em Cristo só havia uma natureza, a divina (monofisistas), ou uma vontade (monoteletas). Essas doutrinas foram condenadas nos concílios de Calcedônia (451) e Latrão (649).Movimentos religiosos populares da Idade Média. Durante a alta Idade Média, ocorreu uma série de movimentos populares que defendiam a volta à pureza e pobreza evangélicas e pretendiam a reforma do clero. Assim, no século XI surgiram em Milão os patarinos, que logo passaram das propostas de reforma à oposição ao clero, a seus ritos e aos sacramentos.A ênfase na vinda de um messias libertador que estabeleceria o reino de justiça e paz -- que, segundo os milenaristas, duraria mil anos -- reapareceu na situação de crise social dos séculos XII e XIII. O abade Joaquim de Fiore, morto em 1202, elaborou uma teologia da história segundo a qual, depois da idade do Pai (Antigo Testamento) e da idade do Filho (a igreja), viria a do Espírito, que suprimiria a hierarquia eclesiástica.Os valdenses, seguidores do francês Pedro Valdo e conhecidos como os "pobres de Lyon" ou "pobres de Cristo", foram censurados por dedicarem-se à pregação, uma vez que eram leigos e iletrados, e condenados por questionarem a autoridade eclesiástica, o purgatório e as indulgências. Tiveram seguidores nos "pobres da Lombardia".A heresia de maior importância histórica da época foi a dos cátaros ou albigenses -- nome que receberam no sul da França, já que tinham seu centro na cidade de Albi. Professavam um dualismo de origem gnóstica e maniqueísta e defendiam a castidade, o jejum e o vegetarianismo. Organizaram-se em dois grupos: os fiéis e os perfeitos. Estes últimos administravam o rito do consolamentum, que incluía a imposição de mãos. A igreja tentou fazer-lhes oposição, primeiro por meio do diálogo e logo mediante a "cruzada albigense", que assolou o sul da França durante a primeira metade do século XIII, e a criação da Inquisição. As ordens mendicantes, dos dominicanos e franciscanos também se originaram do desejo de devolver os hereges ao bom caminho e dar-lhes exemplo de pobreza e humildade.Precursores da Reforma. O cisma do Ocidente, que no fim do século XIV e princípio do século XV dividiu a igreja, deixou-a mergulhada num estado de grande desorganização. Apareceram, assim, certas doutrinas religiosas, como as que propugnaram o britânico John Wycliffe e o boêmio Jan Hus, que anteciparam muitas das teses da reforma luterana. Wycliffe partia da idéia do domínio de Deus, segundo a qual todo o poder e todo o mérito vem do Senhor. Ele predestina os homens ao bem (igreja invisível) ou ao mal, portanto a igreja visível perde importância. Wycliffe não aceitava a presença real de Cristo na eucaristia e proclamava o fortalecimento do poder do rei como vigário de Deus para administrar a justiça. Foi condenado pelo Concílio de Constança, de 1414 a 1418.O hussismo constituiu tanto uma doutrina religiosa como uma insurreição política. Hus declarou-se a favor da reforma da igreja segundo Wycliffe e, ao mesmo tempo, reivindicou uma Boêmia livre. Foi condenado, também, pelo Concílio de Constança.Séculos XVI e XVII. Depois da Reforma protestante, a Igreja Católica permaneceu fiel ao conceito de heresia e condenou como tais diversos movimentos surgidos em seu seio. Entre estes, cabe destacar o iluminismo e o quietismo, aparecidos nos séculos XVI e XVII. Ambas as tendências propugnaram ensinamentos do tipo gnóstico, que situavam os iluminados acima de toda a formalidade externa da igreja, e conseguiram adeptos na Espanha, França e Itália.Desde meados do século XVII, primeiro nos Países Baixos e depois na França, disseminou-se o jansenismo, inspirado nas idéias do teólogo Cornelius Otto Jansen, de Louvain, que insistia na dupla predestinação, para o bem e o mal, e na absoluta incapacidade humana de decidir seu destino. Aconselhava o ascetismo e desaconselhava a eucaristia. No mesmo clima espiritual surgiu o galicanismo, impulsionado pelo absolutismo do monarca francês Luís XIV, que tentou governar a igreja de seu país sem contar com Roma, amparando-se na doutrina da supremacia do concílio sobre o papa (conciliarismo). Ambas as concepções perderam força em meados do século XVIII. Com a transformação posterior das estruturas sociais, os movimentos heréticos cederam lugar às agitações revolucionárias.Heresia no pensamento contemporâneo. As mais recentes formulações sobre o conceito de heresia se devem a Frithjof Schuon, uma das maiores autoridades mundiais em religião comparada. Partindo de uma descrição dos pressupostos metafísicos comuns a todas as religiões, Schuon procura dar um conteúdo objetivo ao conceito de heresia, distinguindo entre heresias "extrínsecas" e "intrínsecas". As primeiras são variações de doutrina e método que, por motivos de oportunidade histórica, vêm a ser condenadas por uma autoridade religiosa dominante, mas que, numa outra época, podem vir a ser aceitas, se não como ortodoxas, ao menos como espiritualmente legítimas.Heresia "intrínseca", ao contrário, é a doutrina religiosa que atenta contra o próprio núcleo da metafísica universal e que, por isso, não encontra abrigo no seio de nenhuma das grandes religiões universais. O protestantismo é um exemplo de heresia "extrínseca" (em relação ao catolicismo). O maniqueísmo, ao contrário, por seu dualismo irredutível, não pode conciliar-se com nenhuma das grandes religiões.
Seitas consideradas heréticas dentro do Cristianismo:

http://www.cacp.org.br/estudos/artigo.aspx

http://pt.wikipedia.org/wiki/Heresia